100% construída pela própria comunidade, a Escola Comunitária Luiza Mahin foi uma das primeiras iniciativas da Associação de Moradores do Conjunto Santa Luzia.

Indignados com o fato de que a grande maioria das crianças da comunidade entre 2 e 5 anos de idade estava fora da escola por falta de vagas no sistema público de ensino, os moradores se uniram para construir o espaço, que desde o início é coordenado pela própria comunidade.

A proposta pedagógica da escola segue as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, do Ministério da Educação, e incorpora também competências e habilidades extras, das quais suas fundadoras, mulheres negras da comunidade, sempre sentiram falta nas escolas públicas em que estudaram.

Entre elas, principalmente, o empoderamento racial e de gênero, além do pertencimento comunitário, da criatividade, da empatia e cidadania e do protagonismo e liderança.

Competências estas que, em 2015, levaram a Escola Comunitária Luiza Mahin a ter seu trabalho reconhecido pelas organizações Alana e Ashoka, entrando para a seleta rede de Escolas Transformadoras do Brasil. Apenas 21 escolas de todo o país têm o reconhecimento.